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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Cantando a História

Como a cantar se pode aprender muita coisa e como foi proposta para o fim de semana a tarefa de organizar e sistematizar tudo o que se trabalhou em História, aqui ficam as duas canções que já conhecemos na sala para ficar a saber, "na ponta da língua",  a 1.ª Dinastia.


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E Nasceu Portugal (Afonso o Conquistador)

Reinava Afonso VI em Castela e Leão
Combatia os muçulmanos que viviam cá então
Veio Henrique e vai Raimundo lá de França para ajudar
Eram nobres e valentes e o rei deu-lhes de presente
O condado da Galiza e o Portucalense

Casou pois a sua filha D. Urraca com Raimundo
E a Henrique de Borgonha deu a mão de D. Teresa
E este conde D. Henrique tinha o sonho de ser rei
Transformar o seu condado num reino tão desejado
Mas partiu, pobre coitado, sem jamais escrever a lei.

O seu filho Afonso Henriques que era apenas um rapaz
Com 13 ou 14 anos já de muito era capaz
Formou-se forte e feio e armou-se cavaleiro
Quis ser rei de Portugal e durante muitos anos,
Combateu a mãe e o primo que eram ambos castelhanos.

Em 1128 a batalha foi feroz
Contra a mãe em S. Mamede,pertinho de Guimarães
E depois de muita guerra conseguiu fundar de vez
o Reino de Portugal
E assinou assim para tal o tratado de Zamora em 1143.

Afonso nosso rei já em paz com os Castelhanos
Alargou o território, combatendo os muçulmanos
Leiria e Santarém, Lisboa e Alcácer do Sal
Chegou também a Beja, conquistou ainda Évora
E com tantas novas terras, foi crescendo Portugal

D. Afonso Henriques o primeiro rei
Quis fundar uma nação, governar fazer a lei
Corajoso e destemido como não havia igual
Combateu e conquistou
E em Guimarães fundou, pelo meio do século XII,
Este nosso Portugal!
Combateu e conquistou
E em Guimarães fundou pelo meio do século XII
Este nosso Portugal!




O Rei que fez tudo o que quis

O Rei D. Dinis foi um rei especial´
fez tanto pelo país, tanto bem a Portugal 
O Rei D. Dinis, rei poeta e trovador
fez tudo quanto quis, chamaram-lhe o Lavrador.

O Rei mandou plantar pinhais e protegeu os pescadores,
salvou as Ordens Militares criou a Bolsa dos Mercadores
fez muitas Feiras e Mercados e fundou o Estudo Geral
e ordenou que o Português fosse a língua oficial.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Histórias da Ajudaris 20

Hoje criámos o nosso texto para o Projeto "Histórias da Ajudaris 20". O tema deste ano é "Animais".
Conversámos primeiro sobre o tipo de texto a criar,  para decidir se íamos trabalhar prosa ou poesia, o texto narrativo ou o descritivo. De uma coisa tínhamos a certeza, o nosso texto teria que ser criativo!
As ideias foram surgindo e fomos escolhendo as melhores, compondo as frases, mudando o vocabulário para o tornar mais diversificado...e nasceu a nossa História da Ajudaris 20!

Carta a um Humano
Olá, Humano.
O meu nome é Bobi, ou Max, ou Kika, ou Snopy, ou Rex, .., ou qualquer um dos nomes que tu me quiseste chamar.
Ainda te lembras de mim ou já me esqueceste?
Um dia nasci e era muito pequenino e bonito. Era uma bolinha de pelo cor de mel, com umas orelhinhas que quase não se viam e uma cauda curta, felpuda e fofa. Ainda não me tinha posto em pé sozinho e todos me queriam pegar!
Tinha um cestinho para dormir, um osso para roer, uma bola com sinos para brincar e uma coleira colorida no pescoço que só usava para passeares comigo.
Roía os teus sapatos, fazia xixi no tapete, deixava a tua cama cheia de pelo e desarrumava a sala toda. Com paciência e alguns ralhetes teus, tudo corria bem!
Quando chegavas a casa, eu era o primeiro a receber-te com muitas lambidelas e fitas.Se te sentavas no sofá,   saltava logo para o teu colo e nunca conseguias ler o jornal em paz.
O tempo passou eu fui crescendo...
Eu era apenas um rafeiro e tu começaste a não me dar atenção.
Um dia (já não te deves lembrar) com a desculpa de me levares a passear, meteste-me no carro, andaste, andaste, até chegar a um monte ermo. Já não te deves lembrar também, mas atiraste o meu brinquedo favorito para bem longe e eu, muito entusiasmado, fui  a correr atrás dele. Há tanto tempo que não querias brincar comigo que eu nem acreditava!
Demorei muito tempo para encontrar o brinquedo porque o atiraste para bem longe, para trás de um medronheiro...
Quando finalmente voltei para to entregar, já não estavas lá!
Ainda pensei que estavas a jogar às escondidinhas comigo, mas não... Procurei, procurei, mas não te encontrei. Só muito mais tarde percebi que me tinhas abandonado!
Escrevo-te esta carta para te dizer que já tenho uma nova família. Não tenho muitos brinquedos, nem uma coleira colorida, nem um cestinho para dormir mas tenho muuuiiiito carinho.
Agora peço-te uma coisa: se não queres assumir o compromisso de cuidar e amar um animal, não o procures! Um animal não é uma coisa descartável, que se deita fora quando não se quer!
Assinado:
Bobi, ou Max, ou Kika, ou Snopy, ou Rex, .., ou qualquer um dos nomes que tu me quiseste chamar.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Representando ângulos

Estamos a falar de ângulos e de amplitudes, e hoje usamos o nosso corpo para representar ângulos. 
Tínhamos que usar os nossos braços como semirretas, sendo a nossa cabeça o vértice.
Representámos ângulos de diferentes amplitudes e descrevemos o que podíamos ver no seu espaço interior.  


Be my pen friend

A nossa turma, em articulação com inglês está  trabalhar no projeto "Be my pen friend!", para trocar correspondência de uma forma tradicional, por carta, com alunos de uma escola da Póvoa de Varzim.
Em dezembro criámos postais de Natal que enviamos, recebendo outros de volta. Cada aluno enviou e recebeu um postal.
Este mês os nossos cartões/postais vão apresentar a nossa localidade com fotografias.
Combinámos mostrar-lhes a nossa escola, os montes que nos rodeiam,as construções típicas, o centro da freguesia, ...
Temos aqui perto  um monumento da Rota do Românico, a Torre do Castelo de Aguiar de Sousa por onde terá passado Recaredo, um Rei Visigodo que terá dado origem ao nome de Recarei. Há também uma construção  interessante, a Ponte do Cabouco.
Vamos mostrar o rio Sousa e alguma da biodiversidade do Parque das Serras do Porto, que nos rodeia.
Ao trabalhar estes postais para enviar aos nossos colegas vamos ficar a conhecer muito melhor a nossa localidade.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cantando os pronomes pessoais

- Ui, professora! Como é que vamos decorar isso?
Problema resolvido! Ainda que não salteado, todos sabem de cor os Pronomes Pessoais! E bastou menos de uma hora!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Ainda investigando a dissolução

Na última experiência exploramos a dissolução e percebemos que podemos ter uma saturação da solução se aumentarmos muito o soluto. Existe um limite máximo para a capacidade de dissolução do açúcar (solvente) no soluto (água).
Hoje fomos investigar se conseguimos, tal como na água, dissolver uma certa quantidade de açúcar mas em diferentes solventes.

Usamos leite, vinagre, óleo e álcool e pudemos verificar que o soluto (açúcar) tem comportamentos diferentes em cada solvente, dissolvendo-se na água e no leite mas não se dissolvendo no álcool.





Assembleia de Escola


Hoje, depois do intervalo da manhã, tivemos a nossa Assembleia de Escola.
Começando pelo 4.º ano, cada turma apresentou o problema identificado. Devíamos apresentar apenas um e, como tínhamos apontado várias coisas, o Gabriel falou do Compostor e da necessidade de não colocar lá lixo.
Cada turma apresentou o seu problema e acabaram por ser apresentados todos os pontos que tínhamos preparado. Falou-se do jardim que é calcado e do lixo que ainda aparece no recreio. Os pequeninos do Pré-Escolar pediram mais material para brincarem no recreio, por exemplo, uma caixa de areia.
As ideias foram apontadas numa grande folha que vai ficar exposta no átrio da escola para que possamos todos relembrar o que precisa de ser mudado.
As reuniões do Eco Escolas vão começar e o Conselho pode partir daqui para organizar as nossas atividades.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Partilha do Martim - o Monte Mozinho

Quando começámos a falar dos primeiros povos, falei à turma do Monte Mozinho que fica aqui bem perto, em Penafiel, sugerindo uma visita.
Já houve algumas explorações da turma e hoje recebi estas fotos do Martim a documentar a sua visita a esta maravilha aqui tão pertinho de nós.
- Soubeste explicar aos pais o que era? - perguntei.
- Soube, sim, professora!  -  respondeu ele na sua excitação habitual.
Haverá melhor forma de saber o que é um Castro ou Citânia?!...



















O nascimento de Portugal

Hoje falamos da Reconquista Cristã e da Formação de Portugal.

Nos finais do Século XI, para combater os muçulmanos que invadiram a Península, D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, teve a ajuda dos condes franceses D. Henrique e D. Raimundo. Como agradecimento, deu a cada um uma porção de terra, um Condado, e autorizou-os a casar com as suas filhas, D. Teresa e D. Urraca. 

O conde D.Henrique  que ficou então a governar o Condado Portucalense, mas sempre ligado ao rei de Leão e Castela queria a independência mas morreu cedo, ficando D.Teresa a governar, com o apoio de nobres galegos (de Leão e Castela). Isto não agradou muito à nobreza portucalense nem ao povo!

O seu filho, D. Afonso Henriques, ainda , lutou pela independência e em 1128, na Batalha de S. Mamede, venceu as tropas de D. Teresa, assumindo o governo do Condado Portucalense.


Em 1143, no Tratado de Zamora, o rei de Leão reconheceu a independência do condado que passou a chamar-se Reino de Portugal.

Em 1179 o papa  Alexandre III, na bula (documento) manifestis probatum,  reconhece Portugal como reino independente e D. Afonso Henriques como seu rei.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Preparando a Assembleia de Escola

Amanhã de manhã vamos ter mais uma Assembleia de Escola para identificarmos problemas, dar sugestões, fazer pedidos,...
Cada turma devia ter um porta-voz e na nossa decidiu-se que seria o Gabriel porque é o Delegado da Turma.
Conversamos sobre o que está bem ou mal, o que podia ser mudado, demos sugestões.
Mais uma vez falámos do lixo que ainda aparece no recreio e sugerimos que toda a gente lanchasse dentro da sala.
Falamos da importância de colocar no Compostor apenas as cascas de fruta do lanche. O resto (paus, erva,...), coloca-se de vez em quando com a ajuda de um adulto. Foi sugerido que se colocasse cartazes com avisos, lembrando que o Compostor não é um caixote do lixo.
Falámos também sobre o jardim e da necessidade de não o calcar. As sugestões para o proteger foram colocar avisos e uma vedação. 
Falou-se também que ainda se joga bola na frente da escola, por vezes, magoando colegas. A professora lembrou que há muitas brincadeiras que podemos ter para além do futebol.
Amanhã na Assembleia vamos apresentar estas ideias e tentar , todos juntos, tornar a escola cada vez melhor.

Investigando a dissolução

Hoje foi dia de investigar a dissolução, tendo como variável a quantidade do soluto (açúcar) introduzido num solvente (água). 
Partimos desta questão-problema:  
Qualquer quantidade de açúcar (soluto) consegue dissolver-se sempre no mesmo volume de água (solvente)?

Como de costume, o protocolo que orientava a nossa atividade, começava com a previsão. Cada um preencheu a tabela de acordo com o que achava que ia acontecer.

O grupo responsável pelo desenvolvimento da experiência identificou depois as 4 tinas, colocou a quantidade de solvente e de soluto indicadas no protocolo.
O controle do tempo de agitação, feito com a vareta, foi feito em grupo, numa estimativa, com contagem  dos 120 segundos.










Fizemos depois a verificação com o registo na tabela e pudemos concluir que existe um limite máximo para a solubilidade dos materiais, ou seja, num determinado volume de solvente (água), apenas conseguimos dissolver uma determinada quantidade de soluto (açúcar).



Daltonismo

Ontem tivemos uma atividade muito interessante e aprendemos o que é o Daltonismo.
O daltonisno é um distúrbio visual que impede que as pessoas distingam as cores e que afeta essencialmente os homens.
A Carolina já nos tinha falado um pouco desse assunto pois o avô e o primo têm esse distúrbio visual.
O formador falou-nos do ColorAdd, uma inovação mundial criada por um jovem do Porto, o designer Miguel Neiva, que sentiu essa necessidade por ser daltónico. Trata-se de um código de cores para daltónicos, usando símbolos para cada cor primária e associações dos símbolos para as cores secundárias (verde, laranja e roxo) e terciárias (castanho, por exemplo).

Este código de cores veio facilitar muito a vida dos daltónicos na identificação e utilização dos lápis de cor, nos jogos (UNO, por exemplo), nos medicamentos, no vestuário, nos transportes, nos hospitais,... ).












Não conseguimos imaginar como será que os daltónicos veem o mundo até colocar os óculos especiais que nos deram!! É tão estranho e tão difícil tentar observar o que nos rodeia! 

Depois de colocarmos os óculos, dera-nos um desenho para pintar com uns lápis da Viarco espalhados na mesa. Esta marca de lápis identifica as cores com o código ColorAdd e e tivemos que procurar as cores por ele pois os lápis pareciam todos iguais! Percebemos como uma coisa tão simples como pintar um desenho se pode tornar uma tarefa tão difícil!!





Estávamos tão agitados que a professora até brincou dizendo que não sabia que o daltonismo fazia as pessoas falarem muito e muito alto!









Hoje, logo de manhã, a Inês mostrou-nos duas etiquetas na sua roupa e uns lápis de cor com o código Color Add! A partir de agora vamos estar todos muito mais atentos às nossas roupas!



Fizemos um rastreio durante a atividade e nenhum de nós é portador desse distúrbio.
Esta atividade foi mesmo muito interessante!