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quinta-feira, 26 de abril de 2018

O texto narrativo - A Menina Gotinha de Água

Hoje estivemos a falar do texto narrativo e das suas características.
Para treinar este tipo de texto, fomos continuar o bocadinho que lemos da história "A menina Gotinha de água"...

A viagem da Menina Gotinha de Água


     Um dia, a Menina Gotinha de Água decidiu que queria conhecer o mundo. Já estava cansada de viver no mar!
Pôs-se a pensar como poderia sair dali e lembrou-se que a melhor maneira era deixar-se evaporar para ir para as nuvens.
    Esperou pela maré vaza, apanhou boleia de uma onda das grandes e foi parar a uma pequena poça nas rochas. 
     Como estava muito calor, rapidamente ela evaporou e foi direta a uma nuvem. As outras gotas de água fizeram uma festa quando a viram chegar!
     Ficou na nuvem muito quietinha para não cair e começou a sua viagem...
     Passou por cima de montanhas e planícies, viu árvores frondosas, prados pintalgados de flores, jardins coloridos, o pôr-do-sol, borboletas, pássaros e muitas pessoas, tudo tão bonito e alegre! Mas também viu tristeza e medo nos montes queimados, nos rios poluídos e nas guerras que matavam e feriam pessoas...
     A Gotinha de Água começou a ficar com saudades do mar. Um dia, ao  passar por cima dele, deixou-se cair!
     Foi recebida em festa pelas suas irmãs, pelas anémonas e pelos peixes e pôde voltar à sua vida feliz.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Fábrica Centro Ciência Viva

Ontem, o 2.º ano da nossa escola fez uma Visita de Estudo à Fábrica Centro Ciência Viva, em Aveiro.
 
Pode saber mais aqui...
 
Saímos da escola às 9 horas e chegamos lá às 10:40h, mesmo a tempo de lanchar e de começar a tomar as primeiras notas.
 

Nesta antiga fábrica de moagem, as atividades foram feitas por turma.  
Nós começamos pela atividade "Do grão ao pão" onde aprendemos a fazer pão, depois de ouvir a monitora Margarida a falar dos ingredientes que eram preciso e a apresentar algumas curiosidades acerca do pão. Ficamos a saber que o pão dantes servia de moeda de troca e percebemos por que é que o pão não é achatado como o de antigamente: é que agora o pão leva fermento que contém leveduras, uns seres unicelulares que libertam dióxido de carbono e que fazem a massa crescer. A massa tem que ser muito bem amassada para que o glúten, uma proteína existente na farinha,  forme uma rede para segurar o dióxido de carbono. A massa fica a levedar durante um tempo.
Depois de lavar muito bem as mãos e de colocar um avental, fizemos pães com várias formas, que comemos no almoço que foi logo a seguir.
Enquanto o pão cozia, vimos no microscópio as leveduras.
 
 
A tarde começou com uma ida à Oficina de robôs onde pudemos montar e programar um robô. Uns montaram os Pássaros dançantes, outros o Macaco baterista e outros o Pião. A parte mais entusiasmante era a de programar o robô porque podíamos experimentar mudar os comandos para o robô fazer outras coisas.
 
 
 
 
 
 
 
 

Daqui fomos aprender a fazer Pasta de dentes, usando apenas ingredientes naturais. Começamos por juntar uma colher de tomilho e uma de salva num copo de água, fazendo uma infusão. O Nuno, o monitor, fez depois uma decantação, usando uma vareta de vidro, para ficar apenas o liquido. Adicionamos então um pó ao liquido, o caulino, e mexemos muito bem, um de cada vez. Este pó servia para lavar e branquear os dentes. Para lhe dar sabor e tornar o hálito fresco, juntamos duas gotas de aniz, também conhecido por  erva-doce ou funcho e duas de menta. Trouxemos num tubo de ensaio a pasta que fizemos, para experimentar na escola.
 

Depois de lanchar, iniciamos a viagem de regresso,  dando uma volta pelo centro da cidade onde pudemos ver os canais da ria e os barcos moliceiros
 Foi um dia muito interessante onde nos divertimos e aprendemos muitas coisas!


domingo, 22 de abril de 2018

Dia Internacional da Terra

Hoje não estamos na escola e não vamos poder falar deste dia mas aqui fica o que gostaria de dizer... Amanhã conversamos sobre isto, durante o nosso dia na Fábrica da Ciência, em Aveiro.

No dia 22 de abril de 1970, foi criado, por um senador norte-americano,  Gaylord Nelson, ativista ambiental, o Dia da Terra. Em 2009 este Dia foi reconhecido pela ONU, sendo instituído como o Dia Internacional da Terra.

O principal objetivo  deste dia é consciencializar todos os povos sobre a importância e a necessidade de conservar os recursos naturais do planeta e defender a harmonia entre todos os seres vivos. Só deste modo será possível assegurar para as gerações presentes e futuras qualidade de vida ambiental, social, económica, cultural, estética.  

"O Dia Internacional da Terra, assinalado este domingo, é aproveitado por organizações ambientalistas para apontar problemas como o abandono de resíduos, nomeadamente plásticos, alterações climáticas, seca, poluição do mar, ar e rios ou perda de biodiversidade.
                                                Observador - Dia Internacional da Terra

Como refere a Quercus, “Gostemos ou não, se não preservarmos o planeta Terra, não teremos, por enquanto, outro lugar onde podemos viver”.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Primavera - Festival da flor

A Junta de Freguesia lançou-nos um desafio, decorar quatro chapéus de palha para o FESTIVAL DA FLOR, organizado pela Câmara Municipal que terá lugar este fim de semana na Casa da Cultura, em Paredes.
Esta é uma atividade destinada às famílias por isso, a escola convidou pais a decorar o chapéu.
Na nossa sala, mais uma vez, foi a família do Eduardo que colaborou.
A D. Vera, madrinha do Eduardo, veio ontem à escola para decorar um dos chapéus. Estávamos a trabalhar Estudo do Meio e quando não tínhamos que fazer, pegávamos numa tesoura e cortávamos as pétalas que ela ia desenhando. Era preciso cortar muitas, para que o chapéu ficasse bem florido!
 



Como não conseguimos acabar o trabalho, o chapéu foi para casa para terminar e o Eduardo ajudou.












Hoje o chapéu chegou à escola e nós adoramos o trabalho final! Faz lembrar mesmo a Primavera!


terça-feira, 17 de abril de 2018

BIOBLITZ em Serralves

Ontem, nós e a turma do 2.º B participamos numa atividade em Serralves, o BIOBLITZ.
 Esta é uma atividade que pretende "encontrar e identificar o maior número possível de espécies (fauna e flora), presentes no Parque de Serralves, num curto período de tempo, funcionando como uma inventariação biológica relâmpago".

Fomos recebidos por uma bióloga chamada Teresa que nos orientou numa exploração de árvores e arbustos, partindo de uns guias e de umas chaves dicotómicas.


Vimos muitas árvores que já conhecemos e outras novas, como o teixo, a araucária e a bétula e soubemos algumas curiosidades sobre estas espécies.
Sobre o teixo, ficamos a saber que tem uns frutos muito venenosos mas que os pássaros sabem comer!

Sobre a araucária, ficamos a saber que o seu tronco era utilizado para fazer os mastros e os remos dos navios. 
Das árvores e arbustos passamos para as Briófitas e fizemos um desenho usando uma pasta de musgo e iogurte. Como o musgo precisa de muita humidade, vamos ter que borrifar regularmente os desenhos.


Depois de almoçar, fomos fazer uma caminhada para conhecer melhor Serralves. Passamos por um túnel ao lado de um lago com uma vegetação muito densa onde havia patos. 

Logo a seguir, numa zona de charco, ouvimos muitas, muitas rãs. Perto havia cavalos, burros, ovelhas, touros. Mesmo no fim, passamos por um labirinto formado por arbustos.
 


Passamos por uma zona de bétulas e ficamos a saber que, por terem um tronco esbranquiçado, se chamam as noivas da floresta. 
Terminamos a nossa caminhada com uma sessão de ioga orientada pelo Ricardo e outra de dança organizada pelas colegas da dança.
 

Tivemos que voltar para a atividade seguinte, para falar de insetos

O Ricardo mostrou-nos vários insetos e falou-nos das suas principais características: 3 pares de patas e corpo dividido nem 3 partes. 

Sobre a borboleta, falou ainda da sua trompa, um tubo maleável que serve para ela sugar o pólen das flores e dos seus olhos, compostos por muitas lentes que lhes permitem ver a toda a volta. 
 
 

 


Depois de conversarmos, recebemos por grupo uma rede e fomos à procura de insetos. As redes não foram utilizadas porque nenhuma passou mesmo perto mas encontramos muitas joaninhas!

 
 
 
 
 
 
 
   
Depois de lanchar, ainda tivemos tempo de ver um hotel de insetos!


Voltamos para a escola ao fim da tarde.
Adoramos esta atividade e achamos que ela é muito importante para conhecermos bem a biodiversidade e sabermos protegê-la e respeitá-la!

Podem saber mais sobre esta atividade aqui...