Hoje voltamos a transformar a sala em laboratório para estudar a flutuação.
Fomos desta vez observar o comportamento de vários líquidos na flutuação, partindo da questão-problema:
Será que todos diferentes líquidos se
comportam da mesma maneira quando se juntam num recipiente? A ordem da adição dos
líquidos influenciará a flutuação?
Usamos mel, azeite, álcool e água (corada, para se distinguir do álcool).
Seguimos o protocolo, fazendo as nossas previsões. De seguida, o grupo responsável hoje pela atividade montou a experiência.
Para poder fazer as medições, usamos um gobelé ou copo graduado. Depois de identificar cada copo com A, B e C, fomos colocando 50 ml de cada um dos líquidos, seguindo as ordens indicadas no protocolo. Aprendemos uma palavra nova - "paralaxe. A professora explicou-nos que, para evitar o "erro de paralaxe", ou seja, para que os nossos olhos não nos enganassem na medição, tínhamos que os colocar mesmo ao nível da graduação do copo.
Ficávamos espantados ao ver o comportamento de alguns dos líquidos! O mel, por exemplo, mal era deitado no copo descia até ao fundo, "furando" os outros líquidos que já lá estavam.
Observamos finalmente a colocação dos líquidos: o mel ficava sempre no fundo, a seguir vinha a água corada e sobre ela o azeite. O álcool ficava sempre a flutuar sobre todos.
Para termos a certeza destes comportamentos, a professora agitou bem uma das preparações e, passado um pouco, cada líquido voltava ao seu lugar inicial.
Pudemos então concluir que a ordem de adição dos líquidos não influenciou a flutuação. Apesar de terem sido colocados nos gobelés por ordens diferentes, o comportamento dos líquidos manteve-se.
De que dependerá então a flutuação? Por que é que a maçã flutua e a batata, mesmo cortada em lâminas, afunda?
Surgiu então um novo conceito, o de "densidade":
- a batata é constituída por uma matéria que é mais densa do
que a água, ao contrário da maçã.
Deste maneira concluímos que o mel era o líquido mais denso
e que o álcool era o menos denso.
Esta experiência fez-nos voltar a falar de provérbios e
brincar um pouco com as palavras:
Afinal não é o azeite que vem sempre ao de cima! Como disse
o Gabriel, se calhar devíamos dizer
"A verdade é como o álcool, vem sempre ao de
cima"!
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