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sexta-feira, 23 de junho de 2017

E chegamos ao fim do 1.º ano!!

- Passaram 170 dias desde que entramos nesta sala, sabiam?...
- Tantos dias, professora?!!
 
Sim, passaram 170 dias de trabalho e brincadeiras, de amuos e risos, de ralhetes e carinhos, de rabiscos, de poemas, de números e letras, de tropeções e nódoas negras, de vitórias, de derrotas,...  Sim, 170 dias que passaram a correr!!
Hoje foi o último dia desses dias no 1.º ano!
Todos cresceram uns centímetros, outros mais vão crescer nestes meses de verão!
 
Fizemos a nossa festa e correu muito bem!
- As pessoas aplaudiram, por isso, gostaram!
- Pois, e nós nem nos enganamos!
 E se se tivessem enganado, qual era o problema? Ninguém ia reparar! Esse ia ser um segredo nosso...
 
 
De tarde a maioria já não estava porque foi "de boleia" com os pais no fim da festa mas a sala não ficou vazia e quem lá estava teve muito que fazer!
Arrumaram materiais, confirmaram os manuais para entregar, separaram lápis de cor e marcadores em caixas, arrumaram mesas e cadeiras e no fim ainda começaram a pintar uma placa muito divertida com o nome para colocar na porta do quarto.
 
170 dias... mas ainda não acabou o trabalho! Ainda nos vamos encontrar nestas férias!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Chegou o VERÃO!!!!!!!

Hoje entramos na estação do ano preferida da maior parte da turma, o VERÂO.
No quadro, por baixo da data estava escrito esta frase que também passamos para o caderno:
Bem vindo verão!
Falamos do calor, das férias, da praia,...
O Duarte disse que os dias ficavam maiores e a professora brincou perguntando se passavam a ter 34 horas em vez das habituais 24... Mas o Duarte sabia responder! Ele explicou à turma que a Terra se aproximava do Sol, por isso ficava mais tempo a apanhar a sua luz. A professora brincou mais uma vez dizendo que era pena pois até lhe dava jeito mais umas horas no dia para fazer tudo aquilo que era preciso! 
Com esta conversa do Duarte, a propósito do movimento da Terra, aprendemos duas palavras novas numa expressão: órbita elítica. O desenho feito no quadro ajudou na explicação do Duarte sobre a posição do planeta em cada estação do ano.

No texto sobre o tempo fomos falando um pouco desta estação mas depois cada um fez um texto só sobre ela. Todos os textos falavam de férias, de praia, de calor, de roupa fresca, de banhos no mar, de passeios com a família,...

Mas o momento mais esperado só chegou de tarde!
Quando ontem se falou da chegada do verão, logo se concordou que era o dia ideal para o nosso tão esperado "banho de mangueira" ... Esta foi uma promessa feita pela professora nas vezes em que íamos regar o viveiro e apanhávamos salpicos de água. Ela dizia sempre que um dia trazíamos calções, chinelos, uma muda de roupa e ela "regávamo-nos". Esse dia ontem ficou então marcado para hoje!
Depois do almoço ensaiamos várias vezes a nossa dança. Ficamos todos a transpirar! Dançar é divertido mas cansa!
Antes do lanche, preparamo-nos e fomos ao nosso banho! Quem tinha muda de roupa podia estar mesmo mo meio da "chuvada", os outros tinham que ser menos "regados". Foi muito divertido! A D. Leonor veio pegar na mangueira para a professora também tomar banho. Ela foi a que ficou mais molhada!
Trocamos depois de roupa, lanchamos e pusemos a roupa a secar na rede do charco. Estava tanto calor que voltamos a vesti-las, já secas, antes de ir embora.

Esta foi uma excelente maneira de receber o VERÂO!
 
 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Que sala animada!

Nestes últimos dias a nossa sala tem sido uma confusão!
Uns acabam trabalhos de matemática, outros de português, ...
Hoje acrescentamos a estas tarefas os nossos primeiros ensaios para a festa final.
Vamos dançar a música de Chubby Checker   "Let's Twist Again" porque temos que representar os anos 60.
 
Esta música é muito animada! Fomos ver vídeos de danças dos anos 60 para criar a coreografia. Vimos coisas muito giras mas tivemos que escolher uns passos simples para os aprendermos bem!
Como está muito calor, ficamos logo todos cansados mas gostamos muito de dançar! Até usamos (as meninas) as saias que vamos levar na festa.
Depois de nós dança a turma B, saltando para a década de 70.

Outra das tarefas da sala estes últimos dias tem sido passa r numa folha textos e poemas fazendo a sua ilustração.

Ficam aqui mais alguns dos nossos poemas a partir dos títulos "Se..." e "Se eu fosse uma árvore..."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Emoções...

Hoje, como não podia deixar de ser, mal entraram na sala começaram a falar sobre os incêndios... Só podia acontecer isto pois a televisão leva-nos a toda a hora para aquele inferno e o céu que víamos da janela não era o mesmo dos outros dias! Era um céu castanho com um ponto avermelhado que tentava mostrar-se... Tivemos que ligar as luzes da sala!
Escrever o habitual texto sobre o tempo hoje foi um pouco estranho... A primeira reação era dizer que o céu estava muito enevoado mas todos percebiam que não era nevoeiro o que víamos. Não sabiam dizer se o céu estava azul ou nublado pois o fumo denso parecia quase tocar no telhado da escola...
 
 
 
Hoje tinha que se falar desta catástrofe!
A visita do Presidente da República foi cancelada e até eles que são pequenos perceberam que só poderia ser assim. O Parque das Serras do Porto está a nascer, temos muito tempo para o visitar!
Durante a nossa conversa, relembramos tudo o que temos aprendido sobre a floresta e sobre as árvores (e muito sabem eles!), falamos dos atentados que elas sofrem, de catástrofes naturais e de atos criminosos... Como é evidente falamos sobre as pessoas que viveram e vivem este inferno, os habitantes daquelas localidades, os que lá passavam férias e os bombeiros... Estas pessoas passaram a ter para eles rostos quando lhes disse que a Mariana, a nossa mentora no Projeto das 100.000 árvores e uma das maiores amigas das árvores, foi apanhada por esta situação e está retida em Pedrógão Grande,  à espera que a situação melhore e que a filha de uma prima minha, a Maria Inês que é bombeira na Sertã, não vem a casa desde que o incêndio começou... 
- Professora, a minha casa também tem muitos eucaliptos à volta!! - disse de repente a Gabriela que a semana passada, no seu poema, tinha dito que se fosse uma árvore não queria ser um eucalipto porque atrai os incêndios...
Foi tempo de os sossegar um pouco, sobretudo porque uma valente trovoada se formava...
Depois de descansar a Gabriela, estivemos a ver com ela como podia resolver o seu problema. Não havia dúvidas! Em outubro bastará procurar árvores adultas (carvalhos, sobreiros, amieiros,...) e por baixo delas procurar sementes ou até pequenas árvores que poderão ser transplantadas. Como já muitas vezes falamos e reforçamos hoje, estas são espécies bombeiras que poderão fazer frente aos incêndios. 
Hoje não se cumpriu o plano de aula porque as perguntas e os comentários eram muitos...
Continuamos a passar e a ilustrar os nossos poemas "Se eu fosse uma árvore..." e lemos alguns deles para a turma.
 
Ao fim da manhã começou a chover!!!!
-Professora, será que lá também está a chover?
Saímos para almoço com a esperança de que estas gotas de água acalmassem a fúria deste inferno...
Esta é uma boa altura para relembrar os nossos hinos à floresta e para partilhar os poemas que já estão passados e ilustrados...
 
 
 

sábado, 17 de junho de 2017

BRAGA CAPITAL DO CAVAQUINHO

Hoje os nossos artistas tiveram a primeira atuação em público! E bem longe!
Fui convidada para participar com os alunos no evento BRAGA CAPITAL DO CAVAQUINHO.
Como os "tocadores" desta turma estão ainda a começar, fomos acompanhados por alunos da minha turma anterior.
Esta semana, como tínhamos um feriado na quinta-feira, juntamo-nos na quarta à noite, nas escadas da igreja para ensaiarmos todos juntos. Os maiores já estão habituados a estas andanças mas para os pequenos era novidade!
Na sexta-feira fizemos um ensaio geral na sala, escolhendo 6 canções para apresentar.
Hoje numa tarde de muito, muito calor, juntaram-se meninos e pais de duas turmas para o espetáculo.
Para mim, este momento tal como o do ensaio de quarta-feira foi muito especial! Juntei meninos e pais de dois grupos e não havia separação entre eles! Combinaram-se horários, trajetos e boleias na quarta e hoje lá estava toda a gente!
Na entrada e no fim de cada música fomos aplaudidos e muito! A maioria dos aplausos viria dos pais, tios e avós que nos acompanharam mas muitos havia de outros espetadores! Se correu bem? Claro que sim! Ninguém se enganou nesse partiu nenhuma corda! Sucesso total!
Antes de entrar em palco cada um recebeu um crachat com um cavaquinho e à saída um diploma. Para além destes brindes, recebi um saco com outras lembranças. Algumas vão fazer parte da nossa coleção de "troféus" de participação em eventos fora da escola.
Prometemos que para o ano voltamos! 
 

terça-feira, 13 de junho de 2017

Entrega da Murta e do Jasmineiro-do-monte

Hoje foi a vez de prepararmos  a Murta e o Jasmineiro-do-monte para serem levados para o horto municipal onde continuarão a cuidar deles enquanto crescem. 
Ao fim do dia, a Lara Filipa, a Cíntia, a Maria e a Letícia ajudaram a encaixotar e contar os pacotes. Tivemos uma agradável surpresa! Afinal muitas sementes germinaram! Havia muitas pequenas plantas na maioria dos pacotes. Bastou 4 dias sem olhar muito de perto para ter havido alterações! Ainda bem!
Os que não tinham nada ficaram a marcar o sítio onde o nosso viveiro foi criado. Vamos estando atentos para ver se não germinam mais algumas plantas mas com este calor e nesta altura já não deve acontecer...

segunda-feira, 12 de junho de 2017

No Parque das Serras do Porto com visita do Pré-escolar

Hoje recebemos pela última vez os colegas da Pulgada e de Trás-de-Várzea.
A atividade foi diferente do habitual. Não havia histórias para ordenar, desenhos para pintar ou fichas para resolver.
Trás-de-Várzea foi o primeiro a chegar e começamos a falar do nosso trabalho na sala, dissemos como é no nosso dia aqui no 1.º ano.
Explicamos-lhes que todos os dias começamos por escrever a data, depois de deixar 5 ou 6 linhas do trabalho do dia anterior, passamos à decomposição do número do dia e escrevemos um texto sobre o tempo que faz.
No quadro apresentamos exemplos do que é a decomposição, pegando no dia de hoje e no número 12. Os nossos colegas já sabem muito pois sabiam que 12 é uma dúzia, que se pode decompor em 10 (uma dezena) mais 2. Sabiam também que meia dúzia são 6, por isso apareceram logo no quadro as expressões "10 + 2" e "6 + 6". A partir destas, surgiram outras, decompondo cada um dos números.
Para explicar o texto sobre o tempo, alguns de nós leram o texto que tinham escrito. Surgiu a palavra "brisa" e estivemos a distinguir "brisa" de "vento", usando o nosso corpo e a voz para representação.
O JI da Pulgada chegou neste momento e passamos para a preparação do nosso encontro com o Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa no Salto, em visita ao Parque de Serras do Porto.
Para este encontro foram convidados os alunos dos 3.º e 4.º anos das duas escolas do Agrupamento e o JI da Pulgada. Nós vamos porque estamos a trabalhar o Projeto das 100 000 árvores.
Ensinamos aos nossos colegas as canções que preparamos para a floresta e para o Parque das Serras do Porto. Os nossos colegas aprenderam depressa!
A professora falou um pouco sobre o Parque e fez-nos uma "Visita guiada" no Google Earth partindo da Serra de Sta Justa, passando pelas Pias, Castinçal, Flores, Banjas e chegando à Sta Iria. Ficamos a conhecer mais ou menos onde se localizam essas serras.
A professora mostrou ainda as bandeiras que vamos usar e que nos mostram folhas das espécies autóctones que que nós já conhecemos e cantamos no Hino ao Parque.
Fica aqui a letra das duas canções feitas a pensar na Floresta e neste Parque de Serras.


Hino ao parque



Nosso mundo é a Terra, cuidemos bem dela
Vamos cuidar destas serras, por favor!

A Terra é tão bela se for bem protegida
Cuidemos todos dela que é quem nos dá a vida
É tão linda a floresta com o verde a brilhar
Riqueza como esta não vamos encontrar!

Pias, Flores e Banjas, Santa Justa e Castinçal,
E ainda Santa Iria vão ser Parque Natural!
Da Senhora do Salto queremos ver castanheiros,
Freixos, choupos, carvalhos, sobreiros, medronheiros!


Só depende de nós

Toda a natureza devia ser verde e florida
Seria uma beleza se fosse  assim  nossa serra querida!

Só depende de mim, só depende de ti,
Depende de todos nós, todos juntos e aqui
Fazer ouvir nossa voz!
Dou um pouco de mim, dás um pouco de ti,
Um pouco de todos nós e o mundo vai sorrir
Porque ouviu a nossa voz!

Vamos evitar o lixo, o incêndio e a poluição
Vamos semear, cobrir de flores e verde o chão

Se sombra queremos ter, frescura e ar puro para respirar,
Se animais queremos ver,  da nossa floresta temos que cuidar!

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Última etapa do viveiro

As árvores do nosso viveiro foram tratadas por nós até agora. Era preciso controlar ervas daninhas e regar, sobretudo ultimamente, nestes dias muito quentes. Todos os fins de semana a professora vinha regar as plantas pois o sol era muito quente!
Era impossível continuar com o viveiro nas férias, as árvores não iam aguentar o calor que se sente aqui onde ainda não há árvores que protejam com a sua sombra.
Uma equipa da Câmara Municipal levantou a primeira parte das plantas, os sobreiros, para os levar para o horto municipal onde continuarão a crescer. Das 80 bolotas que semeamos, apenas 6 não germinaram!
Agora falta recolher a murta e o jasmineiro-do-monte. Nessas não tivemos tanta sorte! Apenas uma pequena parte germinou mas parece que o problema é de todos os que fizeram esta sementeira...
Estamos agora curiosos... Para onde irão as nossas plantas? Seja para onde for, vão alegrar um pouco a natureza! 



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Uma nova brincadeira...

O dinheiro do material de apoio de matemática foi guardado numa carteira ou porta-moedas que cada um trouxe de casa. Há porta-moedas de publicidade ao talho ou à farmácia e outros com espaço até para cartões, há bolsas prateadas, outras com desenhos dos heróis favoritos e até há uma carteira que era "de quando o pai era solteiro"! Bem, também há ainda um envelope de papel porque ainda não se arranjou um porta-moedas "a sério"...
Esse dinheiro é usado na sala para decompor quantias ou imaginar formas de pagar compras. A tarefa torna-se concreta, portanto, muito mais fácil e aliciante.
À saída para o recreio ou almoço costumam pedir-me para levar o dinheiro e a caixa dos produtos. Esta caixa contém cartões com fotos de vários artigos com o respetivo preço. Há em cada dia um responsável por ela. A caixa sai da sala acompanhada de vários "senhoras e senhores" de porta-moedas ou carteira na mão!
Nestes dias de muito calor este jogo de faz de conta é ótimo pois permite que brinquem à sombra. O balcão de manhã é um banco mas à tarde, como bate lá o sol, passa a ser uma caixa de papelão virada ao contrário. Há um/a vendedor/a e muitos compradores que, rotativamente, compram os produtos. Há até trocos, nestas compras!
"- Bom dia, o que deseja?!
"- Eu queria uns fones, por favor."
"-São 16 euros."
E logo sete ou oito pares de olhos observam aquele movimento de tirar notas e moedas da carteira para pagar enquanto vão dando sugestões.
"- Põe uma nota de 10, uma de 5 e uma moeda de 1 euro."
"- Também podes dar a nota de 10 euros e três moedas de dois euros!"
"- Se deres 20 euros recebes 4 de troco."...
E nesta brincadeira trabalham o cálculo, o raciocínio, o vocabulário, a comunicação formal,  o trabalho cooperativo, as regras,...
Que maravilha de jogo!  😉😉😊😊😊😊😊😊

terça-feira, 6 de junho de 2017

Um hino à Floresta

A nossa escola está localizada no futuro Parque de Serras do Porto. Este parque com cerca de 6 000 hectares que abrange os concelhos de Gondomar, Paredes e Valongo, é formado pelas Serras de Santa Justa, Pias, Castinçal, Flores, Santa Iria e Banjas. Do nosso recreio vemos parte da serra de Pias.
Temos falado muito na sala sobre os montes que vemos à nossa volta e do estado em que estão por causa dos incêndios que todos anos queimam muitas, muitas árvores!
É triste ver que não há árvores verdes como as do nosso imaginário... É triste ver que os animais dos nossos desenhos morreram ou tiveram que procurar outro local porque nestes montes não encontram alimento ou um local para abrigo...
Foi por achar que é preciso fazer alguma coisa que a nossa turma se inscreveu no projeto das 100 000 árvores da Rede de Escolas do Futuro. Claro que não é com as árvores do nosso viveiro que as serras vão voltar a ficar bonitas e cheias de biodiversidade (uma palavra que já conhecemos e sabemos explicar muito bem!) mas, se todos ajudarmos, será mais fácil.
Hoje aprendemos uma das duas canções que foram escritas para uma atividade que o nosso Agrupamento vai ter num dos pontos principais do Parque, a Sra do Salto. Vamos usar a música e as palavras para passar uma mensagem...

Nosso mundo é a Terra
Cuidemos bem dela
Vamos cuidar destas serras, por favor!


A Terra é tão bela
Se for bem protegida
Cuidemos todos dela
Que é quem nos dá a vida
É tão linda a floresta
Com o verde a brilhar
Riqueza como esta
Não vamos encontrar!


Pias, Flores e Banjas,
Santa Justa e Castinçal,
E ainda Santa Iria
Vão ser Parque Natural!
Da Sra. do Salto
Queremos ver castanheiros,
Freixos, choupos, carvalhos,
Sobreiros, medronheiros!

Era bom se, com este parque, daqui a uns anos estas serras fossem mesmo como as florestas dos nossos sonhos onde todas as árvores crescem fortes e "felizes" como os nossos amieiros ou as nossas amoreiras!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Dia do Ambiente

Hoje assinala-se o Dia do Ambiente.
Todos os dias falamos na sala de alguma coisa relacionada com o ambiente mas hoje fomos para fora da escola trabalhar e conhecer melhor o ambiente natural que nos rodeia. Ficamos com pena por faltarem alguns colegas por estarem doentes...
Vínhamos preparados, com roupa e calçado práticos, boné e uma mochila com o lanche e água.
Na nossa saída fomos acompanhados pela professora Susana e por alguns familiares (a mãe da Maria, a avó da Lara Filipa e o pai do Vasco, que serviu de fotógrafo).  

Fomos observar o local onde fizemos a 1.ª saída de campo no projeto das 100 000 árvores e vimos as diferenças: os eucaliptos estão cheios de rebentos, os pinheiros que arderam continuam pretos e os que escaparam ao fogo estão cheios de pinhas. O chão já não tinha o musgo verdinho e fofo que tinha em fevereiro nem o tapete de flores cor-de-rosa existia.
Hoje continuamos pelo monte a caminhar, identificando espécies. Quem soubesse o nome de uma árvore, procurava o seu nome numas placas que a professora tinha. Ninguém tinha dúvidas para distinguir pinheiro manso/pinheiro bravo mas, no início, ainda havia muita confusão ao identificar sobreiros e carvalhos... Agora parece que todos já os distinguem bem se olharem bem para as folhas e para o tronco.
Conhecemos hoje o medronheiro e o salgueiro e uma nova infestante, a austrália.
Pelo caminho ainda paramos para ouvir pássaros e observamos alguns animais: uma joaninha, um gafanhoto, muitas borboletas e algumas abelhas que nos assustavam. Vimos ainda uma coisa muito estranha, uma perpétua, uma flor de jardim, no meio das rochas! Ah! E vimos uma macieira carregada de pequeninas maçãs!
Paramos várias vezes nas sombras para falar um pouco do que já sabemos sobre borboletas e árvores para ensinar aos adultos que nos acompanhavam. Explicamos-lhes como sabíamos distinguir pinheiro manso de pinheiro bravo (pela copa, pelo tronco ou pelas pinhas) ou mariposas de borboleta (pela cor e forma das asas, pelo número de asas, pela forma das antenas), dissemos o que são espécies autóctones e espécies infestantes e demos exemplos,... Já sabemos muitas coisas! Até deu para fazer umas revisões de Estudo do Meio!
Adoramos esta saída!