Recebo uma foto da Carolina pelo Watsapp e começa o diálogo:
- Que bonito, caiu neve no teu jardim?
- Não, professora! É a minha cerejeira!
- Eu sei, mas não achas que dava um belo texto?...
- Sim! Isso é mesmo criativo e fixe ! Já sei o que vou fazer!
Quarenta minutos depois recebo uma fotografia um pouco tremida do caderno, com um poema escrito a lápis.
- Carolina, não consigo ler...
Só depois reparei que, junto com o texto, vinha um áudio da leitura do poema logo seguido da indicação escrita:
- "Este está mal, vou mandar o que está bem".
Seguiram-se mais quatro áudios e assumi que o último seria o que a Carolina considerava bem. Por mim estavam todos ótimos, desde o primeiro!
Ainda pensei dar-lhe umas sugestões de ajustes ao texto ou à gravação mas desisti! A Carolina é que sabe como caiu a neve no seu jardim, como era e especialmente, o que sentiu ela!
É nestes momentos que esqueço o cansaço e me apetece sorrir... Se estivéssemos na sala (e se se conseguisse antecipar-me a algum colega), depois de a ouvir declamar o seu poema diria, como habitualmente:
- Uma salva de palmas à Carolina!
Carolina, o teu texto está lindo
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