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sexta-feira, 29 de março de 2019

A verdadeira história da Carochinha

A nossa turma participou, mais uma vez, no concurso "Conta-nos uma história".
Este ano foi a 10.ª edição e concorremos com um áudio, trabalhando tecnologias de gravação digital de áudio. Esta semana acabámos e trabalho, fazendo a gravação e as ilustrações.
Para este concurso podem ser trabalhadas histórias de obras editadas ou originais A nossa história era uma adaptação original à tradicional História da Carochinha, texto criado pela professora com as nossas sugestões. 
Inicialmente  pensámos em trabalhar o texto da obra Robertices mas, como todos os dias falamos de sustentabilidade e de ambiente, decidimos criar uma adaptação. 
Esta vai ser a história de uma Carochinha que encontra uma moeda mas que não a gasta porque sabe que tem que poupar. Decide procurar um marido, tendo como critério que seja amigo do ambiente e que tenha práticas sustentáveis. 
É assim que ela recusa o boi que não sabe o que é reciclar, o cão que se diverte a roer mangueiras para com a água brincar e o vaidoso gato que se desloca numa mota poluidora.
Quando ela estava quase a desistir, aparece um atarefado ratinho que vai plantar e semear num monte queimado. Convida a Carochinha para o ajudar e no fim do dia, volta a convidá-la, desta vez para limpar um rio.
A Carochinha percebe que este é o marido perfeito e com o ratinho aceita casar!

Tínhamos que fazer uma ilustração para acompanhar a gravação e cada fez a sua representação da história. Em todas havia uma Carochinha e um Ratinho a plantar ou a semear...

quinta-feira, 28 de março de 2019

Rota do Românico

Hoje tivemos na sala uma atividade para ficarmos a conhecer melhor a Rota do Românico.
Nós já sabíamos que esta expressão se refere a um estilo arquitetónico, de construção.
Estamos habituados a ver estas placas quando vimos para a escola. Elas indicam que estamos num trajeto que incluiu este estilo nas construções.
A primeira coisa que as técnicas fizeram foi apresentar-se e apresentar o local onde trabalham, o centro Interpretativo da rota do Românico, que fica em Lousada.



Podemos encontrar este estilo em 58 monumentos em 12 concelhos dos vales do Sousa, Tâmega e Douro, estando 5 deles no nosso concelho, Paredes. O mais próximo de nós é a Torre do Castelo de Aguiar de Sousa  que só o Duarte já visitou.
A técnica Emília falou-nos das características deste estilo que já conhecíamos: era usado o granito, em pedras alinhadas, as portas tinham arcos de volta perfeita, as janelas eram muito estreitas (frestas), e havia colunas gravadas formadas por três partes (base, fuste e o capitel).
Antes que a técnica o referisse, falámos nós nas siglas, as marcas que os pedreiros (ou canteiros) deixavam nas pedras para assinalar o seu trabalho.
Depois desta apresentação, construímos a Torre dos Alcoforados, monumento de Lordelo, inventando uma sigla para nós.
Antes de terminar, aprendemos e cantámos uma canção que a professora fez com uma turma antiga. Esta canção ajuda-nos a relembrar o mais importante deste estilo arquitetónico.
         

HINO DA ROTA DO ROMÂNICO

Venham todos viajar no tempo, no passado,
Nesta Rota do Românico, a História vão conhecer.
Vão poder apreciar um património amado,
Admirar nossas origens, nunca as esquecer!

Do século XII ao XIV, nascido com Portugal
Uma igreja, um mosteiro, uma torre, um memorial.

Pedras de granito, alinhadas, arcos de voltas perfeitas
As colunas são gravadas, as janelas, frestas estreitas.

O tímpano sobre a entrada pode uma história contar
Embeleza esta fachada que o passado quer mostrar.


Aqui no Tâmega e Sousa mais rica ficou a História:
Egas Moniz cá repousa e com ele, anos de glória!



Agora temos que pedir em casa para começar a visitar estes 58 monumentos. Há um passaporte que podemos carimbar em cada um deles.
Podemos pedir também para nos levarem ao centro interpretativo onde vamos poder "escrever nas paredes" e jogar num tablet gigante, entre outras coisas|!
Gostámos muito desta atividade!

quarta-feira, 27 de março de 2019

Casas, abrigos e ninhos

Hoje foi dia de voltar à melhor sala de aula, a da Natureza.
Aproveitando a sombra, sentados em semicírculo, fomos respondendo a algumas questões.
Quem é que precisa de abrigo?
Quase todos responderam ao mesmo tempo que eram os animais.
A seguir tivemos que pensar por que é que os animais precisam de abrigo.
Respondemos que era para viver, para se esconder dos predadores, para guardarem o alimento, para se protegerem do tempo, para hibernarem ou estivarem, para se reproduzirem (por os ovos, chocar, ter a ninhada, cuidar dela,...).
Depois pensámos a quem associávamos a palavra "casa" e respondemos que as associamos às pessoas, ao cão, ao gato, ao peixe, ...
A esta resposta a professora pediu uma explicação e a nossa conversa chegou ao conceito de "animais domésticos".
Quando tivemos que associar  a palavra "ninho" lembrámo-nos de "pássaros" e "aves". O Gabriel e o Martim comentaram logo que o pinguim que é uma ave não faz ninho! É o macho que anda com o ovo entre os pés, chocando-o, enquanto a mãe vai procurar comida.
A discussão foi depois sobre os locais que os pássaros prefeririam para fazer os ninhos e dissemos que eram as árvores,porque as folhas os protegiam.
A professora comentou que neste momento a maior parte das árvores estava sem folhas e a Carolina disse logo que os pássaros também ainda não estão a reproduzir-se.
Quando a professora perguntou para onde olhariam se quisessem procurar abrigo de formigas, respondemos que era para o chão.
Para encontrar caracóis dissemos que teríamos de procurar no musgo, nas ervas, em locais húmidos.
A seguir, em pequeno grupo, fizemos uma exploração do recreio durante 10 minutos para podermos encontrar abrigos de alguns animais. Devíamos chamar a professora para fotografar se encontrássemos algum.
Entretanto, tínhamos garrafões para regar as árvores que plantámos na semana passada. Enquanto regávamos, procurávamos os abrigos.
Alguém referiu logo que havia um ninho numa árvore mas que tinha caído já há uns tempos.
Chamamos a professora para fotografar as caixas-ninho que colocámos nas árvores, uma cavidade onde se podia ver uma grande teia de aranha e uma entrada para uma toca e muitas, muitas entradas de formigueiros. Nestes, conseguimos fotografar com a lupa uma formiga e filmar os seus movimentos.
Quando estávamos de novo em grupo, a professora perguntou que materiais utilizariam os pássaros para fazer os seus ninhos e fomos respondendo "palha, penas, folhas, paus,...". Ficámos admirados quando a professora disse que podíamos ver plásticos em ninhos mas percebemos que isso é normal porque os pássaros aproveitam tudo. Na próxima aula vamos poder ver imagens de vários ninhos e identificar esses materiais.

Mesmo antes de irmos embora, a professora pediu-nos para trazermos amanhã materiais com os quais possamos construir ninhos. Será que, se os colocarmos numa árvore, haverá algum pássaro que se queira aproveitar deles?..

segunda-feira, 25 de março de 2019

Orientação, uma atividade nova

Hoje de tarde, no parque da Cidade de Paredes, pudemos experimentar uma nova atividade: Orientação
Antes de começar, um professor explicou-nos como funcionava esta atividade.
A Orientação faz-se com auxílio de um mapa que indica o ponto de partida, o de chegada e vários outros de controlo que estavam assinalados no mapa com círculos. As linhas retas uniam os pontos de 1 a 10, indicando-nos o caminho a seguir. O mapa assinalava vários pontos do Parque que tivemos que identificar.
Nesta atividade tivemos a ajuda de um grupo de alunos estagiários. 
A pares (exceto num grupo porque o 27 não é um número par), fomos seguindo as instruções
Cada vez que passávamos num posto de controlo, picávamos uma folha, registando a nossa passagem.
Como estivemos com atenção, foi fácil realizar a atividade.
Gostamos muito desta atividade, porque foi realizada fora da sala e da escola e porque era muito diferente daquilo a que estávamos habituados.
Fomos uns bons Orientistas!