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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Uma aventura...

Já criámos o nosso texto para o Concurso "Uma aventura", da Caminho.
Que aventura terá sido a nossa?...
Será que adivinham pelas nossas ilustrações?...


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Germinação das plantas

Já andamos há vários dias a falar de plantas. Falámos da sua importância, de critérios de classificação como o porte ou as folhas (persistente ou caduca), vimos vários tipos de folhas e de raízes, ...
Hoje falámos da germinação das plantas e fomos ver estes vídeos onde se mostra a germinação e desenvolvimento de algumas.

Germinação e desenvolvimento das plantas

Crescimento de uma planta 

 Crescimento de uma planta

Sabemos que o desenvolvimento de uma planta depende de alguns fatores como  a água, a luz solar, a qualidade do solo e o ar
Aproveitando o bom tempo, montámos o nosso laboratório no recreio para preparar uma experiência, usando como semente o feijão e como solo o algodão.
Queríamos perceber melhor como a presença ou falta destes fatores influencia o desenvolvimento da planta. 





 

Já colocámos água em alguns e agora vamos tapar uns frascos, colocar uns no armário e outros no parapeito da janela.

Os frascos estão identificados com letras, a data e as variáveisEsta foi a palavra que aprendemos hoje com esta tarefa.


Depois de montada a experiência, preenchemos um registo onde fizemos as nossas previsões. Para ninguém tentar apagar e mudar o registo, usamos esferográfica. A professora explicou-nos o que são previsões, fazendo-nos perceber que estas poderão ser confirmadas ou não.

Será que acertámos? Vamos ver daqui a uns dias!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

À descoberta do jardim...

Hoje continuámos a explorar o jardim da nossa escola.
A semana passada já tínhamos escolhido dois locais para a nossa exploração. O primeiro seria o lado Este da escola, onde há pouca vegetação. Ali apenas se veem as plantas introduzidas por nós porque é uma zona muito inclinada e muito rochosa por isso, as plantas não se fixam bem. O segundo local seria a zona do charco onde há mais coberto vegetal porque o solo é rico em nutrientesé uma zona plana e tem água.
Usámos os sentidos para não perdermos nem um bocadinho nesta nossa aventura de descobrir o jardim da escola! 
Depois de identificar árvores de folha caduca e de folha perene, observámos as características destas últimas pois são as únicas folhas que encontramos. 
Estas folhas, perenes (ou persistentes), são grossas, resistentes, por isso aguentam bem o vento, a chuva e a neve do inverno.
Usando lápis de cera, decalcámos algumas folhas. Para que se notassem bem as nervuras, colocámos o papel sobre a parte de trás das folhas.


De seguida, decalcámos troncos, descobrindo várias texturas.



Falámos depois do crescimento das árvores e de como o eucalipto cresce muito mais rapidamente do que um carvalho, por exemplo. A professora mostrou-nos uma árvore plantada há já 6 anos, com pouco mais de meio metro, que daqui a 50 anos será certamente a maior árvore da escola porque esta espécie pode atingir, na fase adulta, 25 metros.
O seu crescimento é muito lento! 

 
 Trata-se da Magnolia graniflora que terá este aspeto daqui a muitos, muitos anos...


Identificámos no centro do recreio uma espécie exótica, a acácia. Às vezes há uma confusão entre exóticas" e "infestantes": nem todas as exóticas são infestantes! É o caso desta acácia.
De seguida entrámos no charco, a zona com maior coberto vegetal espontâneo ...
e usámos o sentido do olfato para conhecer o alecrim, o limonete, a alfazema e a mentaO nosso charco é um verdadeiro canteiro de aromáticas
 Mesmo antes de sair, pegamos no telemóvel da professora e na lupa e fomos fotografar os líquenes. São mesmo uma espécie espetacular!
E as nossas descobertas vão continuar porque a nossa escola tem ainda tanto para explorar!...
   

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Um colorido visitante

Hoje tivemos uma visita muito especial no recreio! Um saltote muito verde e simpático pousou no braço de um colega e ali andou quase todo o intervalo, indo da mão até ao ombro!
Não estava nada aflito e deixou-se passear pelo recreio para ser mostrado.
É bom estarmos de olhos bem abertos no recreio para recebermos bem as nossas importantes visitas!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A Natureza é a melhor sala de aula

Aproveitando o bom tempo que nos convidava a sair da sala,  hoje iniciámos a primeira atividade do Projeto   da Rede de Escolas do Futuro -  "A Natureza é a melhor sala de aula".
Para nos orientarmos ao explorar o espaço da escola tínhamos um guião que começava assim...


O Inverno no jardim da escola e o que ele esconde!

"Vamos conhecer a biodiversidade dos espaços verdes da nossa escola e identificar as diferenças entre espaços, com mais ou menos coberto vegetal. As árvores perderam grande parte das folhas mas o chão, os troncos e os ramos também podem ter vida e muita cor!"

A primeira tarefa, já no recreio, foi escolher dois locais diferentes para exploração. Para ajudar no registo da sua localização, estivemos a identificar os pontos cardeais. Identificámos o Oeste pelo local onde vemos o pôr-do-sol (a zona do charco) e a partir daí, os outros pontos.
Escolhemos o jardim do lado esquerdo (Este) e a zona do charco (Oeste) porque têm realmente um coberto vegetal muito diferente, permitindo fazer muitas observações e recolhas.

Esta atividade não foi concluída hoje porque a professora nos queria mostrar este charco que viu há três semanas, atrás da escola. A dúvida era se seria um charco temporário criado pela acumulação das águas da chuva ou um charco permanente...
Charco em 22 de dezembro

A observação mostrou-nos que era um charco temporário porque não tinha água. Pudemos observar com muita atenção o solo e aprendemos uma nova palavra, "sedimentos". Esta palavra foi-nos apresentada depois de uns dizerem que podíamos ver o lodo do fundo do charco e outros falarem de musgo e até algas. Com a máquina fotográfica e com lupa no telemóvel para os pormenores fotografámos esses sedimentos. A próxima tarefa será recolher uma amostra para, na sala, observar no microscópio.

Os sedimentos do charco...



Os sedimentos, vistos à lupa...
 Junto ao charco pudemos ver uma espécie exótica e infestante, a erva-cortadeira ou Erva-das-Pampas que foi arrancada quando se fez a colocação das bolas de semente naquele espaço. Tirámos fotografias também com a lupa e usando as mãos, pudemos perceber por que é que aquela planta tem aquele nome! Se tentássemos arrancar uma daquelas folhas íamos cortar-nos, de certeza!
As "plumas", vistas à lupa...
O solo tem muito coberto vegetal, ótimo para receber espécies animais. Não vimos diretamente um animal mas vimos os seus vestígios! Havia muitos excrementos de coelho! Este é um bom local para eles porque têm alimento e refúgio.


Quando regressávamos à escola a Maria Letícia chamou a atenção para um animal, o gafanhoto! Se ele não tivesse passado à frente dela nem o víamos pois conseguia disfarçar-se mesmo bem nas plantas!




A paragem seguinte foi para observar líquenes. Havia muitos mas observámos especialmente dois, aproximadamente do tamanho de um CD, para tentarmos saber quantos anos teriam...Como sabemos que crescem 2 ou 3 milímetros por ano, percebemos logo que tinham muitos, muitos anos! Já sabemos que os líquenes resultam de uma associação entre uma alga e um fungo e que são muito importantes porque servem de alimento e de refúgio a muitos pequenos animais.



Líquene visto à lupa...


Numa Saída de Campo não observamos só Seres Vivos! As rochas e os cursos de água são outros dos aspetos que hoje observámos. Pudemos reparar na forma como as rochas se apresentavam ...


e reparámos nas pequenas linhas de água.



Mesmo antes de chegar à escola ainda observámos e identificámos algumas espécies de árvores que já conhecemos muito bem como o Carvalho...

o Pinheiro...

e o Sobreiro.


Esta zona à volta da nossa escola é excelente para falar de biodiversidade! Não precisamos de andar muito para entrar na sala de aula da Natureza!