Desenvolvimento Sustentável

Hoje voltamos a falar de Desenvolvimento Sustentável e exploramos o 15.º objetivo:

- Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Este texto parece muito complicado, mas, depois de tentar perceber o que diz, concluímos que na nossa sala temos feito já muitas coisas para cumprir este objetivo, mesmo sem ainda o conhecer!

Vejam algumas nossas atividades:

- criar viveiros

- plantar árvores

- oficina de bolas de sementes

- saídas de campo

- palestras

- canções

- poemas

- histórias

- desenhos
- ...

Todos tempos que colaborar para que os 17 objetivos sejam conseguidos. Cada um faz um pouco e no fim temos um muito!

Dia da Floresta Autóctone

Ninguém se vai esquecer deste dia na escola!
Comemoramos o Dia da floresta Autóctone , como de costume, com plantação de árvores mas este ano tivemos uma novidade! Durante a manhã decorreu um oficina de bolas de sementes com a ajuda do Movimento Gaio.
Metemos mãos na terra pela Terra e assim moldámos vida!

Misturamos muito bem terra e argila e adicionamos água. Formamos pequenas bolas que envolveram uma bolota. A técnica era apertar bem a massa e alisá-la, depois. Fizemos bolas perfeitas! As mãos sujas não nos assustaram!
Daqui a duas ou três semanas estas bolas estarão secas e é tempo de as ir colocar num monte que esteja a precisar de renascer. Para essa tarefa vamos convidar os pais!

Oficina de bolas de sementes

Amanhã, na nossa escola, para assinalar o Dia da Floresta Autóctone...

Aulas fora da sala

Hoje tivemos mais uma Saída de Campo.  

A turma foi dividida em 5 grupos: "A Floresta colorida", "Os guardiões da Floresta", "Cuidadores da Floresta", "Floresta encantada" e "Os Aventureiros".

Saímos da escola às 14:18 h e regressamos às 15: 37 h.

Estava muito vento e o céu muito escuro. Parecia que a qualquer momento ia chover mas isso não aconteceu! Choveu torrencialmente mas já quando estávamos na sala. 

Cada grupo tinha um guião que ia preenchendo. Como estávamos com medo que chovesse, deixamos as tarefas que podiam ser feitas na escola.

Durante a saída observámos, investigámos, questionámos, tocámos, ouvimos e até saboreámos os medronhos que encontrámos!

Não conseguimos ver ou ouvir nenhum pássaro... Se calhar assustaram-se com o barulho que fazíamos! Nós sabemos que temos que fazer silêncio mas a animação e excitação é tanta que se torna impossível!

As atividades do guião exploravam o Estudo do Meio, o Português, a Matemática e as Expressões Artísticas. Tivemos que identificar, contar, escrever rimas, poemas e adivinhas. No final tínhamos que imaginar que éramos uma abelha, um coelho ou um esquilo e escolher um local para viver, explicando porquê.

No fim ainda aumentamos a biodiversidade deste belo local, plantando um azevinho!

  

Ainda não conseguimos acabar as tarefas, a última ficará para amanhã!

Na floresta dos meus sonhos...

Estivemos a fazer a ficha bibliográfica do livro "A gata Tareca e outros poemas levados da breca", de Luísa Ducla Soares e ao ler a sinopse vimos que se trata de uma coletânea de poemas divertidos. Percebemos que um poema pode não ser um texto poético mas sim divertido! Por outro lado, há textos em prosa que são poéticos!
Fomos então criar individualmente um texto poético em prosa partindo do título "Na floresta dos meus sonhos..."
Hoje fizemos o mesmo texto mas em conjunto...

"Na floresta dos meus sonhos..."

Na floresta dos meus sonhos há árvores de copas verdejantes que quase tocam as nuvens. As suas folhas brilham de dia com os raios de sol e à noite com o luar.
Nos seus ramos escondem-se ninhos que abrigam as crias dos pássaros. O seu chilrear e a brisa que agita as folhas, são a música das árvores. No verão estes ramos cobrem-se de frutos saborosos.
Os seus troncos, rugosos, são fortes e castanhos como o chocolate, coloridos por líquenes, musgos macios e heras.
No chão há muita vida! As ervas e flores de todas as cores servem de pouso para as joaninhas, caracóis, borboletas,...
Nesta floresta há perfume a rosmaninho, alecrim e musgo real. Cheira a terra, quando chove.
Há um rio de água cristalina com uma cascata onde a água ganha mais vida. Nele há um mundo de peixes coloridos a nadar entre as algas.
Na floresta dos meus sonhos não há incêndios, nem poluição. Só há espécies autóctones, não há nenhuma exótica.

O Mundo seria perfeito, se todas as Florestas fossem como a dos meus sonhos! 

Pela Floresta Autóctone...

Na próxima sexta-feira, dia da Floresta Autóctone, vamos ter uma novidade na escola!

Para além de falarmos de árvores mais do que o habitual, de as plantarmos e semearmos, vamos fazer bolas de sementes, com a ajuda do Movimento Gaio, uma associação com experiência de vários anos em defesa da floresta portuguesa em vias de extinção.

A técnica de bolas de sementes foi projetada e desenvolvida por um sábio agricultor japonês, Masanobu Fukuoka. 

Nesta técnica, as sementes são envolvidas por argila e compostos orgânicos, formando uma pequena bola. Esta, uns dias depois, já seca, pode ser colocada nos montes para aí se desenvolver.

Vai ser muito interessante "meter as mãos na massa", ou melhor, na terra e argila, amassar muito bem e moldar as pequenas cápsulas envolvendo as bolotas que temos vindo a recolher.

Duas semanas depois, aproximadamente, serão colocadas na zona envolvente da escola, nos locais onde ardeu este ano,numa tarefa que envolverá também as famílias.  

Se quiserem saber mais sobre esta atividade, consultem estes manuais...

Manual prático de reflorestação com bolas de sementes
Manual bolas de sementes

Os nossos sonhos

Depois de nos ler a história "O Mercador de coisa nenhuma", de António Torrado, o professor Carlos, professor Bibliotecário, pediu-nos para escrevermos os nossos sonhos numa nuvem.

O rapaz da história vendia sonhos mas nós não precisamos de os comprar porque todos temos muitos! Uns sonham em ter unicórnios ou um dragão, outros em ser grandes jogadores de futebol  ou poderem voar,... Há muitos sonhos na sala que foram representados nas nuvens e depois ilustrados.

Com estas nuvens vamos montar um cartaz que vai ser completado com um outro numa próxima aula, esse, apresentando os nossos pesadelos... 

Aprender ...lá fora...

Ontem, a nossa aula de Estudo do Meio foi feita fora da escola. Fomos conhecer mais um bocadinho do Parque das Serras.

Já não fazíamos uma saída desde o fim das aulas, início do verão, por isso fomos ver os efeitos do outono.

Estava uma tarde muito agradável, ótima para Saídas de Campo! 

Fizemos um percurso de cerca de 300 metros, indo ter a um bocadinho de monte daqueles que gostamos de ver, cheio de biodiversidade e de espécies autóctones. No caminho até lá pudemos ver uma paisagem queimada por um incêndio recente. As poucas árvores estavam queimadas e o chão preto. Esta paisagem escura era alegrada pelos medronheiros (muitos!) que começam a cobrir-se de medronhos!

Pelo caminho fomos lembrando o que sabíamos para que os nossos novos colegas pudessem começar a aprender algumas coisas sobrea floresta. 

Bem perto da escola vimos uma espécie invasora que ainda não conhecíamos, a erva-das-Pampas ou erva-cortadeira. A professora disse que a planta tem este segundo nome porque as suas folhas são mesmo cortantes. Até é uma planta engraçada mas agora sabemos que devia ser retirada senão, daqui a pouco, vai invadir todo o espaço.

Nesta saída conseguimos ver os medronheiros em flor e já com alguns frutos, eucaliptos e algumas (poucas, felizmente) acácias (austrálias), vários pinheiros bravos e também alguns pinheiros mansos, pequenos carvalhos e muitos sobreiros pequenos.

No caminho apareceram duas borboletas que nos acompanharam algum tempo.

Identificámos musgos, líquenes, urze em flor e musgo real, planta que as pessoas antigamente usavam para lavar a cabeça, como nos disse a Lara Filipa. Cheira muito bem! Outra planta que também tem um cheiro forte é o rosmaninho. Há muito por estes lados!

Neste tempo costumam aparecer os cogumelos e vimos muitos! Eram muito pequeninos, alguns nasceram em pinhas, outros escondidos debaixo das agulhas dos pinheiros!

Ao caminhar tínhamos que olhar bem para o chão para não calcar nenhum pinheiro, sobreiro ou carvalho dos que estão a nascer!

Dia de Magusto

Hoje foi o dia do nosso Magusto e o S. Martinho resolveu ser nosso amigo e mandar um belo sol para  nos deixar vir para o recreio comer as castanhas e alegrar a nossa tarde!
Para acompanhar as castanhas tínhamos sumo.
Havia muitas castanhas! Alguns meninos não quiseram comer as castanhas e levaram o seu cartucho para casa para as oferecerem a quem gostasse.

Dia da Bolota

No dia 10 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Bolota.

Este fruto de carvalho, sobreiro ou azinheira foi utilizado pelos Celtas, pelos Gregos, pelos Lusitanos e outros povos pré-romanos  como alimento e ainda agora, no século XXI, ela é utilizadas em pão e em alguns pratos típicos de Portugal.
Neste momento é o fruto mais visto na nossa escola dada a sua recolha  para a oficina de bolas de sementes!

Criatividade Outonal

Eu, professora, cheguei à escola depois de almoço e tinha um grupo de meninas à minha espera, muito ansiosas...
- Professora, olha o que fizemos!
Fiquei encantada com o seu trabalho! As folhas coloridas do chão serviram para criar um quadro nos tijolos de vidro da entrada!
Comecei a tirar fotografias e elas logo pediram:
- Professora, tira-nos a nós também!
Como já estava a pensar partilhar aqui este momento, mandei-as continuar a colar folhas na parte de baixo e tirei umas fotos. Depois, claro, tirei para mim umas fotografias a umas meninas muito sorridentes junto à sua obra de arte!

Preparando a Feira de S. Martinho

Andamos muito atarefados a preparar a Feira de S. Martinho!
Como é costume, vamos fazer muitas coisas para vender! Temos pulseiras, pisa papéis, bolsas, sacas, ímanes... É só escolher!
A nossa sala parece uma oficina ou um atelier! Uns lixam tábuas, outros colam pedras, uns fazem pulseiras, outros cosem bolsas,...
Umas tarefas podem ser feitas só por nós como o lixar as tábuas, as pulseiras ou as pedras mas outras precisam da ajuda da professora pois metem cola quente e agulhas (apesar de não terem bico).
Dá para imaginar a confusão e desarrumação que vai na nossa sala, sobretudo À hora do intervalo quando os materiais saem dos sacos ou caixas!