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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Uma aventura pela floresta

Hoje estivemos a falar do texto narrativo, relembrando os passos a dar para o construir. Fomos então elaborar um texto coletivo que serviu para a nossa participação no Concurso "Uma aventura", da Caminho.
Para tema havia duas ou três sugestões mas ficou decidido que a nossa história se passaria numa floresta. Depois de escolhidos os personagens (três amigos), pensamos em caminhadas, em piqueniques, em salvar animais, em perderem-se,... Quando alguém falou de um incêndio, todos concordaram. Escolhemos também o tempo e a história podia começar!
No quadro interativo iam aparecendo as nossas ideias. De vez em quando parávamos e líamos o que tínhamos escrito. Fomos fazendo algumas alterações.
Como em tudo o que escrevemos agora, tentamos usar as palavras trabalhadas no PICOLIN. O texto ficava assim muito melhor!
Esta parte está feita! O texto foi criado e enviado.
Amanhã vamos ver os livros para a modalidade de desenho pois temos bons ilustradores na sala!
 
Aqui fica a nossa história:

Uma aventura pela floresta

Numa tarde muito quente de domingo, o Martim, a Matilde e a Jéssica, foram dar um passeio pela floresta para fazer um trabalho de grupo. Tinham que identificar as espécies que existiam nesse local porque andam a estudar a biodiversidade e as plantas autóctones.
Os pais recomendaram-lhes para não se afastarem muito e para levarem chapéus e água.
Levavam binóculos, uma máquina fotográfica, um bloco de notas, um guia de plantas, uma lupa, uma caixa de papelão e umas luvas.
Pelo caminho iam tomando notas e fotografando as espécies que viam, apontando o local. Na caixa guardavam folhas das árvores que encontravam para depois mostrarem à turma.
De repente, quando estavam muito atentos observando com a lupa um bocado de musgo, ouviram uns estalidos e sentiram um cheiro a fumo. Puseram-se em pé, procurando ver de onde vinha aquele fumo e aquele barulho.
O céu estava a ficar cinzento e já sentiam o fumo na garganta, ao respirar.
Começaram a gritar ao mesmo tempo, correndo um para cada lado:
- Socorro! Está tudo a arder!
O Martim parou e disse aos colegas:
- Vamos manter-nos calmos, sem nos separar, e vamos tentar sair daqui!
- Sim!  -disse a Matilde- E temos que ir chamar os bombeiros!
Sempre muito juntos, tentaram dirigir-se para o caminho de casa mas começaram a ficar cercados pelo fogo.
À sua volta, ouviam os gritos e pios dos animais que tentavam também salvar-se. Os pássaros voavam de um lado para o outro, muito aflitos, e um coelho passou por eles aos saltos, fugindo das chamas. Sem hesitar, os três amigos seguiram-no mas logo o perderam de vista.
Com muita dificuldade foram andando até que chegaram ao ribeiro. O fogo não ia chegar ali de certeza pois só havia carvalhos, freixos, choupos e amieiros, árvores a quem eles chamam “bombeiras” porque dificilmente ardem, protegendo assim o resto da floresta. Ali ficavam seguros até que alguém os socorresse!
- Se calhar, ninguém viu ainda o incêndio, temos que chamar os bombeiros! – disse a Jéssica.
- Se seguirmos sempre pelo ribeiro e subirmos o monte, vamos ter à aldeia! – exclamou o Martim.
Sempre juntos, segurando bem os seus materiais e a caixa de folhas recolhidas, foram correndo pelas margens, até que chegaram à casa do senhor Manuel, um senhor já velhinho que quase nunca saía de casa. Ele podia ajudá-los a chamar os bombeiros.
Exaustos, bateram à porta com força e o senhor Manuel apareceu, intrigado com aquela barulheira.
- Mas que se passa? – questionou ele.
- Por favor, senhor Manuel, chame depressa os bombeiros porque há um incêndio na floresta! Se não fizermos nada, vai ser uma catástrofe!
O senhor Manuel estava surpreendido por ninguém ter dado conta! Pegou no telefone e ligou para o 117, passando as informações que os três amigos deram . Esperaram então ansiosos a ajuda.
Em poucos segundos ouviram as sirenes que se aproximavam. Como a casa ficava no cimo do monte, de lá, viam tudo. Viram os bombeiros a chegar e a esticar umas grandes mangueiras que lançavam muita água.
Daí a pouco, já não se via chamas, apenas o fumo no ar. Afinal ardeu apenas uma parte da floresta onde havia pinheiros e eucaliptos. Ainda bem, porque aí não havia muitos ninhos nem muitos animais!
O resto da floresta salvou-se!
Na volta, os bombeiros passaram pela casa do senhor Manuel e deram os parabéns aos três amigos por terem sido tão corajosos. Para chegarem mais depressa a casa, foram no camião dos bombeiros. Eles adoraram!
Os pais receberam-nos com um grande abraço, aliviados por tudo ter acabado bem e muito orgulhosos por eles terem sido os salvadores da floresta!

3 comentários:

  1. eu adorei, muito bom vou ler para os meus filhos eles vão adorar, obrigada.

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  2. Olá, li para meus filhos e gostaram bastante, meu filho pegou no sono e minha filha continuou acordada e pediu outra história rsss...

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  3. Olá, li para meus filhos e adoraram.. meu filho dormiu e minha filha continuou acordada pedindo outra história rsss

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