Hoje estivemos a falar do texto narrativo, relembrando os passos a dar para o construir. Fomos então elaborar um texto coletivo que serviu para a nossa participação no Concurso "Uma aventura", da Caminho.
Para tema havia duas ou três sugestões mas ficou decidido que a nossa história se passaria numa floresta. Depois de escolhidos os personagens (três amigos), pensamos em caminhadas, em piqueniques, em salvar animais, em perderem-se,... Quando alguém falou de um incêndio, todos concordaram. Escolhemos também o tempo e a história podia começar!
No quadro interativo iam aparecendo as nossas ideias. De vez em quando parávamos e líamos o que tínhamos escrito. Fomos fazendo algumas alterações.
Como em tudo o que escrevemos agora, tentamos usar as palavras trabalhadas no PICOLIN. O texto ficava assim muito melhor!
Esta parte está feita! O texto foi criado e enviado.
Amanhã vamos ver os livros para a modalidade de desenho pois temos bons ilustradores na sala!
Aqui fica a nossa história:
Uma aventura pela floresta
Numa tarde muito quente de domingo, o Martim, a Matilde e a Jéssica, foram
dar um passeio pela floresta para fazer um trabalho de grupo. Tinham que
identificar as espécies que existiam nesse local porque andam a estudar a
biodiversidade e as plantas autóctones.
Os pais recomendaram-lhes para não se afastarem muito e para levarem
chapéus e água.
Levavam binóculos, uma máquina fotográfica, um bloco de notas, um guia de
plantas, uma lupa, uma caixa de papelão e umas luvas.
Pelo caminho iam tomando notas e fotografando as espécies que viam,
apontando o local. Na caixa guardavam folhas das árvores que encontravam para
depois mostrarem à turma.
De repente, quando estavam muito atentos observando com a lupa um bocado de
musgo, ouviram uns estalidos e sentiram um cheiro a fumo. Puseram-se em pé,
procurando ver de onde vinha aquele fumo e aquele barulho.
O céu estava a ficar cinzento e já sentiam o fumo na garganta, ao respirar.
Começaram a gritar ao mesmo tempo, correndo um para cada lado:
- Socorro! Está tudo a arder!
O Martim parou e disse aos colegas:
- Vamos manter-nos calmos, sem nos separar, e vamos tentar sair daqui!
- Sim! -disse a Matilde- E temos que
ir chamar os bombeiros!
Sempre muito juntos, tentaram dirigir-se para o caminho de casa mas começaram
a ficar cercados pelo fogo.
À sua volta, ouviam os gritos e pios dos animais que tentavam também
salvar-se. Os pássaros voavam de um lado para o outro, muito aflitos, e um
coelho passou por eles aos saltos, fugindo das chamas. Sem hesitar, os três
amigos seguiram-no mas logo o perderam de vista.
Com muita dificuldade foram andando até que chegaram ao ribeiro. O fogo não
ia chegar ali de certeza pois só havia carvalhos, freixos, choupos e amieiros,
árvores a quem eles chamam “bombeiras” porque dificilmente ardem, protegendo assim
o resto da floresta. Ali ficavam seguros até que alguém os socorresse!
- Se calhar, ninguém viu ainda o incêndio, temos que chamar os bombeiros! –
disse a Jéssica.
- Se seguirmos sempre pelo ribeiro e subirmos o monte, vamos ter à aldeia!
– exclamou o Martim.
Sempre juntos, segurando bem os seus materiais e a caixa de folhas
recolhidas, foram correndo pelas margens, até que chegaram à casa do senhor
Manuel, um senhor já velhinho que quase nunca saía de casa. Ele podia ajudá-los
a chamar os bombeiros.
Exaustos, bateram à porta com força e o senhor Manuel apareceu, intrigado
com aquela barulheira.
- Mas que se passa? – questionou ele.
- Por favor, senhor Manuel, chame depressa os bombeiros porque há um
incêndio na floresta! Se não fizermos nada, vai ser uma catástrofe!
O senhor Manuel estava surpreendido por ninguém ter dado conta! Pegou no
telefone e ligou para o 117, passando as informações que os três amigos deram .
Esperaram então ansiosos a ajuda.
Em poucos segundos ouviram as sirenes que se aproximavam. Como a casa ficava
no cimo do monte, de lá, viam tudo. Viram os bombeiros a chegar e a esticar
umas grandes mangueiras que lançavam muita água.
Daí a pouco, já não se via chamas, apenas o fumo no ar. Afinal ardeu apenas
uma parte da floresta onde havia pinheiros e eucaliptos. Ainda bem, porque aí
não havia muitos ninhos nem muitos animais!
O resto da floresta salvou-se!
Na volta, os bombeiros passaram pela casa do senhor Manuel e deram os
parabéns aos três amigos por terem sido tão corajosos. Para chegarem mais
depressa a casa, foram no camião dos bombeiros. Eles adoraram!
Os pais receberam-nos com um grande abraço, aliviados por tudo ter acabado
bem e muito orgulhosos por eles terem sido os salvadores da floresta!
eu adorei, muito bom vou ler para os meus filhos eles vão adorar, obrigada.
ResponderEliminarOlá, li para meus filhos e gostaram bastante, meu filho pegou no sono e minha filha continuou acordada e pediu outra história rsss...
ResponderEliminarOlá, li para meus filhos e adoraram.. meu filho dormiu e minha filha continuou acordada pedindo outra história rsss
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