Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

100 mil árvores - 1ª Saída de campo

Depois de imaginar a floresta dos nossos sonhos, saímos da escola para ver a floresta que nos rodeia. Alguns pais vieram para nos acompanhar.
Só atravessamos a rua e paramos num monte em frente.
Logo que lá chegamos, ligamos as "máquinas fotográficas" dos nossos olhos para registar tudo!
Concordamos logo que afinal não existia a floresta dos nossos sonhos!! Nos nossos sonhos a floresta era verde, com muitas árvores. Esta tinha poucas árvores e estavam todas pretas, queimadas dos incêndios!
Ah! Mas as flores dos nossos sonhos existiam! O chão estava coberto de florinhas pequenas, brancas e lilases! Era até difícil conseguir não as calcar!
Havia também um grande tapete de musgo verde!
Vimos um grande pinheiro que se manteve verde apesar do incêndio, era o pinheiro manso. Ao lado havia muitos pinheiros bravos mas estavam quase todos queimados. No chão encontramos pinhas de cada um que estivemos a comparar. Com o nosso corpo, representamos cada um desses pinheiros e dessas pinhas, conforme nos era pedido.
Ficamos sentados numa roda e a Mariana, nossa mentora no projeto, pediu-nos para fechar os olhos e tentar identificar dois pássaros diferentes. Todos ouvimos! Afinal também havia pássaros como na floresta dos nossos sonhos! 

E borboletas, haveria? Sim, todos concordaram! Alguns até as ouviram! Pouco depois algumas borboletas resolveram aparecer para as vermos.
Ainda na mesma roda fizemos um jogo. Fechamos muito bem os olhos e a Mariana foi passando vários objetos que estavam num saco. Pelo tacto fomos tentando adivinhar o que era, passando depois ao colega do lado. Depois de cerca de 10 minutos de jogo (sim, nós ficamos 10 minutos em silêncio, explorando os objetos com as mãos!) abrimos os olhos e fomos falando do que tínhamos "visto" com as mãos.
 

"Vimos" pinhas, pedras, folhas de papel, caixinhas de música, óculos, tecidos, ... Fomos dizendo as características dos objetos, antes de a Mariana os mostrar.
O último jogo mandou-nos fixar os olhos num ponto que os outros teriam que descobrir o que era, com perguntas que faziam.
Depois de lanchar ainda cantamos os parabéns porque havia um aniversariante no grupo e fomos dar uma pequena volta onde pudemos ver que, depois do incêndio que destruiu a maior parte das árvores, algumas começavam a renascer, o eucalipto e o medronheiro.
Voltamos à escola e completamos os nossos registos, desenhando por baixo da nossa floresta imaginária a floresta real.








Adoramos este dia!
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A Floresta que eu sonhei...



Temos falado muito de árvores e de floresta na nossa sala.
Falamos esta semana da importância das árvores no equilíbrio da natureza e hoje exploramos isso num livro que a Letícia  voltou a trazer para a sala.
Nesta imagem do livro podemos perceber como as árvores são importantes no equilíbrio de um ECOSSISTEMA (uma das palavras que temos ouvido na sala e que alguns já sabem usar)...
 
 
 
 
 
À tarde começamos a preparar a 1ª Saída de Campo.
Recebemos uma ficha onde desenhamos a floresta nos nossos sonhos. Para nos inspirar, havia uma das músicas que nos costumam fazer companhia nos trabalhos.
Quem acabou o desenho pode depois fazer um texto onde apresentava a Floresta dos seus sonhos...





terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O Coelhinho Branco e máscaras gigantes

Hoje foi a vez de receber os meninos de 5 anos da nossa escola.
Trabalhamos com eles a história do Coelhinho Branco, aquele que foi à horta buscar couvinhas para gazer um caldinho e ficou com a casa ocupada pela Cabra Cabrez!
Ouvimos a história com uma parte cantada, aquela em que o Coelhinho se lamentava do seu problema:
"Estou tão triste, tão triste! Só me apetece chorar! 
Vou à procura de um amigo que me possa ajudar!"

Depois de ouvir a história, respondemos a umas perguntas.
Falamos depois de personagens e de personagem principal.
Numa ficha de trabalho, contamos as sílabas de algumas palavras e fizemos a sua divisão silábica. Com estas palavras fizemos um jogo muito engraçado! Dissemos as palavras aos saltinhos, muito baixinho, muito alto, aos altos e baixos, chamando-as, a chorar, a rir,...  Bem, quase todos os exercícios acabavam a rir!
Por fim recebemos uma folha com a imagem da casa do Coelhinho e todos desenharam a sua personagem preferida.
Ah! Antes de os nossos colegas voltarem para a sala, ainda cantamos a canção do Coelhinho de olhos vermelhos e pelo branquinho!
À tarde estivemos a fazer mais máscaras,  utilizando cartão e papel autocolante
Recortamos círculos que usamos para decorar as mascarilhas gigantes que vao enfeitar o carro do cortejo e a sala. Estão a ficar muito coloridas e bonitas!



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Tudo se transforma

Hoje recebemos os colegas da Pulgada e de Trás-de-Várzea para uma nova atividade.
Trabalhamos mais um poema do livro Planeta Azul, de Luísa Ducla Soares, "Tudo se transforma".

Este poema é muito engraçado e tem alguns disparates que nos fizeram rir (especialmente o último verso).







Tudo se transforma

Pus uma semente
Na terra do chão.
Olha, transformou-se
Num grande melão.

Dei um ovo cru
À minha galinha.
Olha, transformou-se
Numa pintainha.

Pus água a ferver
Cá num fervedor.
Olha, transformou-se
E fez-se vapor.

Deitei grão de milho
Na mó do moinho.
Olha, transformou-se
Num pó bem fininho.

Fui queimar um pau:
Ardeu num clarão.
Olha, transformou-se
Em negro carvão.

Dei um grande bife
Ao meu cão Totó.
Olha, transformou-se
Depois em cocó.


Depois de ouvir o poema e de ver a sua apresentação, de conhecer algumas novas palavras ("fervedor", por exemplo), de trabalhar masculino/feminino e singular/plural, aprendemos a canção feita para ele.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Máscaras

Às vezes misturamos os projetos. Foi o que aconteceu esta semana.
No Projeto da 100 mil árvores queríamos construir máscaras de Carnaval reutilizando materiais que estivessem ligados às árvores e a Câmara Municipal convidou-nos a apresentar máscaras utilizando materiais ligados à indústria do mobiliário. Para ligar a mais um projeto, o dos Heróis da Fruta, tínhamos como tema para a construção das máscaras para a exposição da camara os frutos!
Realmente este foi um trabalho de 3 em 1 que nos permitiu criar dois frutos gigantes, um ananás e um cacho de uvas.!

 
Para as nossas máscaras utilizamos os sacos do pão do refeitório, cartão da nossa recolha no programa Eco-ajuda  e folhas de madeira laminada.

Para o ananás usamos as folhas de madeira que pintamos e recortamos...


 Para o cacho de uvas usamos os sacos de papel que pintamos com lápis de cera, fazendo depois umas bolas, apertando bem.










Ficaram muito bonitos os nossos frutos que vão estar expostos em Paredes, na Loja Interativa de Turismo.