Somos uma turma agora do 4.º ano da Escola Básica de Recarei.
Gostamos de trabalhar, de brincar, de cantar, de pintar, e adoramos explorar a natureza...
Aqui nesta Caixinha Mágica vamos guardar os nossos tesouros para que os nossos amigos possam ver o que fazemos.
Já
experimentamos objetos e materiais diversos para estudar a flutuação, já a
exploramos com o mesmo objeto, mudando a massae ficou uma dúvida...
Será
que a flutuação depende apenas da massa dos
corpos?...
Hoje
voltamos às experiências desta vez para testar diferentes objetos com a mesma
massa.
Chegamos
assim a esta conclusão:
A
flutuação de um objeto não depende apenas da massa pois, apesar de a maçã, a
cenoura e a pera terem a mesma massa, tiveram comportamentos distintos...
A
flutuação dependerá portanto de outras variáveis...
Quando investigamos a flutuação da batata pensamos logo como seria com outros materiais, por exemplo, a maçã.
Sem protocolo, seguimos os passos começando com as previsões... Eu acho que flutua... Eu acho que afunda...
Hoje havia algumas maçãs para o lanche e, mais uma vez sem protocolo, apenas com curiosidade, fomos verificar quais das nossas previsões estavam certas.
Usamos a mesma tina com água, medimos a massa das maçãs e começamos a colocá-las lá dentro.
Incrível! Quase ninguém tinha feito previsto o que aconteceu... A batata é parecida com a maçã, como é que têm comportamentos tão diferentes?... A batata, mesmo cortada em palitos, afundou completamente e as maçãs, uma delas bem pesada, flutuaram todas...
Afinal qual será a resposta para este enigma? Vamos ter que continuar a trabalhar a flutuação para tirar algumas dúvidas.
Hoje foi realizada aDESFOLHADAcom os utentes doCentro Social de Recarei.
Começamos o dia a fazer umasfloresde cartolina para oferecer a cada um dos nossos visitantes. No centro da flor que tinha uma carinha desenhada, escrevemos frases de saudação em português e em inglês, porque a tarefa foi ideia da professora de inglês e foi feita com ela também.
Depois do almoço, as espigas foram despejadas no recreio para todos, Pré e 1.º Ciclo, poderem desfolhar.
Tínhamos um trator cheio de espigasque foram e tratadas semeadas pelo padre Pedro e pelos voluntários que costumam ajudar nestas tarefas.
Antes de começar fomos tocar cavaquinho e cantar com os idosos. Depois de algumas canções populares, fomos trabalhar.
Tínhamos que tirar o folhelho e a barba. Aproveitamos para tirar umas fotos com os nossosbonecos FLAT para mostrarmos aos nossos colegas de Odemira como é uma desfolhada.
Apareceram algumas espigas demilho rei, o milho vermelho, e era uma festa quando elas apareciam!
Éramos tantos que a desfolhada foi feita num instante!
No fim, varremos tudo e apanhamos o folhelho e as barbas. As barbas podem ser usadas para fazer chá para a bexiga e o folhelho vai servir para a fogueira do nosso magusto. A professora perguntou-nos que tipo de energia seria essa e soubemos logo dizer que era Biomassa!
Depois de todas as espigas terem sido carregadas no trator, os idosos foram lanchar e nós entrámos na sala para lanchar também e continuar o nosso dia de trabalho.
O ano passado já trabalhamos a Flutuação investigando-a com alguns objetos. Hoje voltamos a falar do que é "flutuar" e relembramos o que flutua e o que não flutua.
Por que será que uns objetos flutuam e outros não? Será pela sua massa? Será pelo seu material? Será pela sua forma?...
A forma, concordamos que não terá importância pois uma palhinha de plástico com a forma cilíndrica flutua e uma vara de ferro com a mesma forma e espessura não flutua...
Exploramos hoje a inflência da massa numa experiência com três batatas de diferentes tamanhos.
O protocolo pedia-nos, como sempre, para fazer uma previsão do que iria acontecer. Mais uma vez a professora disse-nos que não temos que ter medo de "não acertar", como costumamos dizer, pois o método experimental é mesmo assim, nem sempre as nossas previsões estavam certas.
Medimos a massa das batatas numa balança de precisão e colocamos cada batata, na tina, começando pela maior. Essa não flutuou mas muitos comentaram que as outras, sobretudo a mais pequena, devia flutuar...
Afinal nenhuma das batatas flutuou, o que nos disse que não era a sua massa que decidia a flutuação.
Numa atividade que já não vinha no protocolo, a professora cortou palitos muito fininhos de uma das batatas. "Esses de certeza vão flutuar!", pensamos nós. Mas não! Nem assim a batata flutuou.
No fim desta experiência não temos qualquer dúvida em concluir que a massa da batata não influencia a flutuação.
Agora teremos que experimentar outras "variáveis" para continuar a perceber a flutuação.
A professora apresentou-nos uma proposta de trabalho para o concurso da GIOTTO “Juntos criamos igualdade e diversidade!” Este projetoinclusivo pretende explorar o respeito sobre a diversidade e igualdade, os seus
valores.
Neste
trabalho vamos poder utilizar qualquer técnica artística (desenho, pintura,
colagem, modelagem) e todos vamos participar.
Começamos por, nas aulas de Oferta Complementar, planificar o trabalho: o que podemos fazer? Como? O que
queremos representar? Que técnicas podemos usar?
Os trabalhos começaram hoje e vão durar uns tempos porque vamos trabalhando uns de cada vez, em alguns bocadinhos do dia... Podem saber mais sobre a GIOTTO e sobre este projeto aqui... Facebook: fb.com/filaiberia.pt Instagram: @giotto_portugal
Em Matemática resolvemos situações problemáticas que envolviam receitas, compras de alimentos,...
No PICOLIN trabalhamos as palavras "saudável" e "nutrientes", criando as frases que depois lemos à turma.
Em Português fomos trabalhar o diálogo a partir deste tema e inventamos este diálogo entre um menino, o Lucas, e o seu estômago.
O Lucas chegou a casa e foi logo direto à cozinha para preparar o lanche. Num tabuleiro pôs um cachorro que fez com salsichas, batata palha e muitos molhos. Para beber pegou numa Coca Cola. Como achou pouco, pegou numa tablete de chocolate.
Sentou-se no sofá e, quando ia dar a primeira dentada, ouviu :
- Não comas isso!
- Quem está aí?! - perguntou ele intrigado.
- Sou eu, o teu estômago! - gritou a mesma voz.
- Mas qual é o problema? Que tens tu a ver com isso? - perguntou ele indignado.
- Eu estou a falar para o teu bem! - exclamou o estômago.
- Mas eu estou esfomeado! - exclamou o Lucas - Se não comer, sinto-me mal!
- Eu acho que te vais sentir mal é se comeres o que tens no tabuleiro! - sussurrou o estômago.
- Então, o que devia comer? - interrogou o Lucas.
- Nesta hora, ao lanche, podias comer uma peça de fruta, um pão com manteiga ou marmelada da que a tua mãe fez e beber um iogurte ou uma caneca de leite! - aconselhou o estômago.
- Se calhar tens razão! Por acaso tenho andado um bocadinho mal disposto e a minha amiga Rita já disse que estou a ficar um bocadinho gordo...
Hoje trabalhamos uma notícia que surgiu num jornal, o Público, a propósito de um abrigo para jumentos.
Ouvimos a leitura da notícia feita pela professora e vimos um documentário sobre a Associação Burricadas. Tínhamos uma grelha que íamos completando com a informação essencial.
Com esta grelha fizemos um resumo da noticia, individualmente, fazendo depois este em conjunto...
Burros
A Associação Burricadas criou o "Abrigo do Jumento" em Março de 2007, em Mafra, para proteger animais maltratados ou na fase final da vida. Esta associação, fundada por Diogo Pimenta e Maria Manuel, acolhe sobretudo os burros comuns, sem raça definida, pois não há ajudas para a sua preservação como acontece com a raça mirandesa.
Entre os dezasseis burros pudemos conhecer o Gaiato I e a Carriça II. O Gaiato I, um burro de pelo branco sarapintado de preto, com olhar carente, durante os seus 20 anos foi sujeito a trabalhos forçados na agricultura. Hoje, com o seu nariz teimoso, procura carinho dos visitantes. Para o salvar do abate, os fundadores compraram-no.
A Carriça II é uma exceção porque não foi maltratada, está ali porque está velhinha. Durante 8 dos seus cerca de 25 anos, foi a mascote de um rancho folclórico. Hoje é a anfitriã do Abrigo.
Neste vídeo aprendemos outras coisas.
Ficamos a saber que o burro (asno ou jumento) tem origem africana, por isso tem como nome "cavalo africano" e que foi domesticado no Egito. Todos pensávamos que ele era "primo" do cavalo mas afinal, o seu "primo" mais próximo é a zebra.
Ficamos a saber como os burros do abrigo são alimentados, como vivem, como podem ser ajudados. Ficamos a saber também que a Associação está aberta a visitas particulares e de escolas, podendo os visitantes escovar e alimentar os animais, preparando a sua ração. É das visitas que vem parte do dinheiro necessário. Outra parte vem de pessoas que apadrinham um dos burros durante um ano, através do pagamento de uma quantia de 25 euros.
Para o nosso projeto PICOLIN, trabalhamos as palavrasabatee jumento, criando frases com estas palavras.
Hoje concordamos em trabalhar num novo projeto proposto pela GIOTTO, a marca da maioria dos nossos materiais de pintura.
Ficamos a saber que houve um pintor e arquiteto italiano que nasceu no século XII e morreu no século XIII e que se chamava GIOTTO. Talvez tenha sido ela a inspiração para o nome desta marca de material para desenho, pintura,... Começamos por explorar o site da GIOTTO (https://giottoestu.pt/) para saber mais sobre o projeto e começámos o nosso trabalho.
Para planificar este trabalho exploramos o seu título: " Juntos criamos igualdade e diversidade"". Percebemos logo que temos que trabalhar o respeito pela diversidade e igualdade e, como falamos muito disto nas aulas, começamos logo a dar ideias... Não vamos dizer quais, claro, porque estragávamos a surpresa!
Vamos usar várias técnicas artísticas (desenho, pintura,
colagem, modelagem,...) e toda a turma vai participar.
O trabalho vai ser desenvolvido nos momentos próprios no horário de Educação artística mas todos os bocadinhos em que não haja trabalho vão estar ocupados, a partir de agora...